Grande Barreira de Corais da Austrália enfrenta pior episódio de branqueamento, colocando em risco a sua imensa biodiversidade marinha.





Grande Barreira de Corais da Austrália enfrenta pior caso de branqueamento já registrado

Nesta quarta-feira, autoridades responsáveis pelo recife da Grande Barreira de Corais da Austrália anunciaram que estão lidando com o pior caso de branqueamento já documentado. O fenômeno, que está recebendo atenção global, levanta preocupações sobre a preservação deste importante ecossistema marinho.

Conhecida como o maior organismo vivo da Terra, a Grande Barreira de Corais se estende por 2.300 quilômetros e é lar de uma enorme diversidade de vida marinha, incluindo mais de 600 tipos de coral e 1.625 espécies de peixes. No entanto, recentes avaliações aéreas realizadas por cientistas revelaram que aproximadamente 730 dos mais de 1.000 recifes que compõem a barreira perderam sua cor, o que indica um sério problema de branqueamento.

O branqueamento dos corais ocorre devido ao aumento da temperatura da água do mar, que leva os corais a expelirem as algas simbióticas que vivem em seus tecidos. Sem essas algas, os corais perdem sua cor e ficam mais vulneráveis a doenças e outros fatores ambientais.

A comunidade científica e ambientalistas estão alertando para a urgência de medidas para proteger a Grande Barreira de Corais e outros recifes de corais ao redor do mundo. O branqueamento em larga escala pode ter efeitos devastadores não apenas para a vida marinha, mas também para as comunidades locais que dependem dos recifes para sua subsistência.

A situação requer ações imediatas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global, bem como medidas de conservação e proteção dos corais existentes. O futuro da Grande Barreira de Corais e de outros ecossistemas marinhos depende da conscientização e ação coletiva para preservar esses preciosos tesouros da natureza.


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