Grevistas portugueses reivindicam melhores condições de trabalho na imprensa
Os jornalistas portugueses deram início a uma greve histórica nesta quinta-feira, marcando a primeira paralisação da categoria no país desde 1982. O motivo principal da greve é a busca por melhores salários e a denúncia da precariedade das condições de trabalho no setor da imprensa.
A paralisação dos profissionais da imprensa acontece em um momento delicado, com o anúncio, na semana presente, de um plano de demissão que afetará 20 funcionários do grupo Global Media, um dos principais conglomerados de comunicação de Portugal. A empresa alega que a medida se deve à sua “complicada situação financeira”.
A agência de notícias Lusa, reconhecida pela sua cobertura jornalística, não publicou nenhuma notícia desde a meia-noite, em solidariedade à greve dos jornalistas. O Sindicato dos Jornalistas do país informou que mais de 20 meios de comunicação estão sendo afetados pela paralisação, evidenciando a adesão maciça dos profissionais em busca de melhores condições de trabalho.
Os jornalistas exigem valorização profissional, salários dignos e condições de trabalho que respeitem seus direitos. A greve representa um marco na luta dos trabalhadores da imprensa em Portugal e coloca em destaque a importância da valorização do jornalismo e dos profissionais que atuam nesse meio.
