Guerra interna no PCC: Prata é assassinado em Mauá, aumentando conflito entre facções criminosas em São Paulo





Na última terça-feira, mais uma morte abalou o cenário do crime organizado em São Paulo. Uma vítima, que também foi comparsa de Albiazer Maciel de Lima, conhecido como Mela Eixo e considerado o rei do roubo de carga, foi assassinada. Mela Eixo, por sua vez, mantinha uma ligação com Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, o líder máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Este é o segundo integrante do PCC que perde a vida em meio ao suposto racha dentro da facção criminosa. Há alguns meses, Donizete Apolinário da Silva, também conhecido como Prata e apontado como chefe da célula “FM” do PCC, foi assassinado em Mauá, na região metropolitana de São Paulo.

O ataque que resultou na morte de Prata também deixou sua esposa, grávida de 29 anos, e sua enteada de 10 anos feridas. Os responsáveis pelos disparos, que estavam em um Peugeot SW 207 preto, fugiram do local. As câmeras de segurança da região registraram toda a ação.

Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, o assassinato de Prata foi o pontapé inicial para uma possível guerra dentro do PCC, envolvendo Marcola e seus novos rivais na cúpula do grupo.

Inimigos declarados

De acordo com as autoridades, os inimigos de Marcola incluem os presos conhecidos como Tiriça, Vida Loka e Andinho. A morte de Prata já é vista como resultado desse conflito que se desenha nas ruas de São Paulo.



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