Harvard decide retirar livro com pele humana devido à natureza ética complexa da obra, mas mantém compromisso com liberdade acadêmica.




Segundo Harvard, a decisão de retirar ocorreu devido à ‘natureza eticamente complexa das origens e da história do livro’. ”Os restos mortais devem ser tratados com dignidade”, escreveram em comunicado. Apesar disso, a administração disse continuar comprometida com a liberdade intelectual e acadêmica.

A pele está armazenada em local seguro. A biblioteca está consultando autoridades da Universidade e da França para determinar uma forma apropriada e respeitosa de depositar os restos mortais.

O livro também foi digitalizado e está disponível ao público. A versão física, sem a pele, não pode ser vista no momento, informou Harvard. Uma pesquisa também está sendo feita para descobrir quem era a paciente anônima.

Após uma decisão polêmica, a Universidade de Harvard optou por retirar a pele de um livro antigo de sua biblioteca, de acordo com informações divulgadas pela instituição. A medida foi justificada com base na ‘natureza eticamente complexa das origens e da história do livro’, segundo declarações da própria universidade.

No comunicado oficial, Harvard enfatizou a importância de tratar os restos mortais com dignidade, o que motivou a retirada da pele do exemplar. No entanto, a administração reiterou seu compromisso com a liberdade intelectual e acadêmica, ressaltando que a decisão foi tomada em respeito aos valores éticos da instituição.

Enquanto a pele do livro está armazenada em um local seguro, a biblioteca de Harvard está em contato com autoridades da universidade e da França para encontrar uma forma apropriada e respeitosa de depositar os restos mortais. Além disso, o livro em questão foi digitalizado e está disponível ao público, mas a versão física sem a pele não está acessível no momento, informou a universidade.

Uma pesquisa também está em andamento para identificar a paciente anônima cuja pele foi utilizada na confecção do livro. A decisão de retirar a pele do exemplar histórico gerou debates acalorados dentro e fora da universidade, levantando questões sobre ética, preservação da história e respeito aos restos mortais.


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