Hélio Doyle deixa Governo Federal após compartilhar mensagem ofensiva contra apoiadores de Israel

No dia 18 de março, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, informou que deixará o Governo Federal. A decisão veio após ele compartilhar uma mensagem nas redes sociais que chamava os apoiadores do Estado de Israel de “idiotas”.

A publicação que causou polêmica foi feita pelo ilustrador Carlos Latuff e dizia: “Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante”. Pouco tempo depois de retweetar a mensagem, Doyle afirmou que o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, ficou descontente com a sua conduta e comunicou sua saída da EBC.

Em um comunicado, o jornalista e professor declarou: “O ministro Paulo Pimenta me manifestou hoje seu descontentamento por eu ter repostado, no X, postagem de terceiro acerca do conflito no Oriente Médio. Disse-me que a referida repostagem e sua repercussão na imprensa criaram constrangimentos ao governo, que mantém posição de neutralidade no conflito, em busca da paz e da proteção aos cidadãos brasileiros. Diante disso, pedi desculpas e comuniquei que deixo a presidência da EBC, agradecendo ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses”.

Doyle também aproveitou para negar as acusações de antissemitismo: “Refuto todos os que me acusam de antissemita por defender o direito dos palestinos terem seu Estado, ao lado de Israel, e não serem vítimas da violência do ocupante. Chamar de antissemita é a defesa dos que só sabem desqualificar os de quem discordam”.

É importante ressaltar que o conflito entre Israel e Palestina é extremamente complexo e envolve questões históricas, políticas e religiosas. O Brasil, como membro da comunidade internacional, adota uma posição de neutralidade e busca contribuir para a paz e a segurança na região.

A saída de Hélio Doyle da presidência da EBC levanta questionamentos sobre a liberdade de expressão no ambiente político e a relação entre os membros do Governo Federal. Resta observar como a EBC será conduzida futuramente e quais medidas serão tomadas para evitar situações semelhantes no futuro.

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