Um homem foi declarado morto durante a noite em um hospital de Nova York, segundo um porta-voz da polícia local. Inicialmente em estado crítico, o indivíduo, que testemunhas relataram ter cerca de 30 anos, teria jogado panfletos ao ar antes de se encharcar com um líquido inflamável e atear fogo em seu próprio corpo.
Embora os panfletos mencionassem “bilionários maus”, não havia menções específicas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A identidade do homem foi confirmada como Max Azzarello, proveniente de St. Augustine, Flórida, e a polícia descartou que ele estivesse direcionando suas ações contra Trump ou algum outro indivíduo ligado ao processo judicial em questão.
Durante uma coletiva de imprensa, o vice-comissário de polícia, Tarik Sheppard, afirmou que o homem está sendo considerado como um possível teórico da conspiração, e que as investigações continuarão nessa linha.
Um manifesto online atribuído a um indivíduo utilizando o nome de Max Azzarello afirmava que ele ateou fogo em si mesmo como forma de protesto e endereçava desculpas a amigos, testemunhas e equipes de resgate. O texto destacava críticas a um suposto “golpe fascista apocalíptico”, além de mencionar descontentamento com criptomoedas e políticos dos EUA, sem foco específico em Trump.
Após o incidente, um cheiro de fumaça pairava na praça do tribunal, e um policial teve que usar um extintor de incêndio para controlar as chamas. Uma mochila em chamas e uma lata de gasolina foram avistadas no local por testemunhas.