Homenagem a vítimas francesas de ataque do Hamas causa polêmica e protestos durante evento em Israel.






Artigo sobre Homenagem às Vítimas do Ataque em Israel

Na primeira homenagem fora de Israel, as vítimas do ataque do movimento islâmico palestino serão lembradas. O ataque deixou mais de 1.160 mortos, a maioria civis, de acordo com a agência da AFP com base em dados oficiais israelenses. Quatro meses após a ofensiva desencadear a guerra na Faixa de Gaza, a homenagem tem um significado especial.

Até o momento, pelo menos 42 concidadãos ou franco-israelenses morreram no ataque do Hamas, com três ainda desaparecidos e detidos como reféns. Além disso, quatro reféns foram libertados e seis ficaram feridos. Este é o maior número de vítimas francesas desde o ataque em Nice, em 14 de julho de 2016, que deixou 86 mortos e mais de 400 feridos.

Porém, a ida de representantes do partido de extrema esquerda, A França Insubmissa, ao evento causou protestos por parte de deputados governistas e da direita. Cinco famílias franco-israelenses até escreveram ao presidente Macron pedindo que Jean-Luc Mélenchon, líder da esquerda radical, fosse proibido de participar da homenagem.

Apesar das controvérsias, o Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, alega que a homenagem é “republicana” e que todos os parlamentares estão convidados. O presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França, Yonathan Arfi, parabenizou o governo pela iniciativa que, segundo ele, “visa inserir na consciência coletiva os nomes, os rostos e o destino das 42 vítimas francesas”.

Ao final da cerimônia, o presidente francês se reunirá com as famílias das vítimas. Muitas delas vieram de Israel em um voo especial. Entre elas está Ayala Yahalomi Luzon, que não tem notícias de seu irmão Ohad, de 49 anos, há “123 dias”, e pediu “ações concretas para trazer (os reféns) para casa”.


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