Início da safra de cana-de-açúcar em São Paulo é marcado por desafios climáticos que podem afetar a produção.

Colheita de cana-de-açúcar traz desafios em diferentes regiões do Brasil

Em São Paulo, Estado que registra maior volume a ser colhido, o início da safra foi marcado por chuvas intensas e consecutivas que trouxeram excelentes condições para as lavouras de cana-de-açúcar, promovendo o aumento do desenvolvimento vegetativo. Segundo especialistas, a ausência hídrica no segundo semestre acelerou a colheita, no entanto, as chuvas frequentes têm atrapalhado o processamento nas unidades de produção, obrigando-as a parar seguidamente. Isso deve postergar ainda mais a moagem, que se estenderá até meados de dezembro, e em alguns casos, seguirá até janeiro.

No Centro-Oeste, tanto a área quanto a produtividade deverão aumentar neste ciclo. Com isso, a projeção é que a colheita atinja 143,78 milhões de toneladas. Panorama semelhante é verificado no Sul do país, com a maior área destinada para a cultura neste ciclo revertendo as sucessivas reduções registradas. A melhora no desempenho é de 11,2%, alcançando 72.399 quilos por hectares, o que resulta em uma estimativa de produção de 35,32 milhões de toneladas de cana.

Na região Nordeste, a produção deve crescer 4,7%, chegando a 59,55 milhões de toneladas, principalmente devido à elevação da área plantada. Já no Norte, o acréscimo de área e a expectativa de melhores produtividades deverão aumentar a produção em 3,8% em relação à safra passada, resultando em uma produção de 3,97 milhões de toneladas.

Em todo o país, a safra de cana-de-açúcar apresenta desafios e previsões positivas, com variações regionais que refletem as condições climáticas e as características específicas de cada região. A colheita da cana tem papel fundamental na produção de açúcar e etanol no Brasil, e os desafios enfrentados pelas regiões produtoras têm impacto direto na economia e no abastecimento desses produtos no mercado nacional e internacional.

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