Segundo fontes de inteligência, o derradeiro batalhão do Hamas estaria estacionado em Rafah, o que tem gerado preocupações. Inicialmente, o grupo armado iniciou a guerra com cinco brigadas, 24 batalhões e 120 companhias, restando agora apenas essa força militar localizada na região.

A falta de preocupação do Hamas com a vida dos civis palestinos tem sido evidente, com muitos sendo utilizados como escudos humanos. Uma possível invasão de Rafah levantaria temores de um grande derramamento de sangue na região.

Embora a propaganda negativa contra Israel interesse ao Hamas, a perda de seu último braço militar é algo que o grupo não pode se dar ao luxo de suportar em termos estratégicos.

Enquanto o presidente americano tenta persuadir Netanyahu a desistir da invasão de Rafah devido ao temor de um massacre de civis inocentes, o comissário das Nações Unidas, Volker Turk, denuncia a ação como “invasão desumana” com violações aos direitos internacionais.

Na política de Israel, a ultradireita composta por vozes supremacistas e neofascistas pressiona o primeiro-ministro Netanyahu por uma invasão imediata de Rafah. A postura extremista considera o extermínio da força armada do Hamas como prioridade, abraçando a ideia de que os fins justificam os meios, mesmo que isso resulte em mais sofrimento para os civis palestinos.