Crise no governo: Assessores de Lula avaliam queda de Moretti como solução

Segundo a colunista Thais Bilenky, os assessores diretos do presidente Lula estão preocupados com a crise que se instalou no governo e estão considerando a possibilidade de demitir o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem Moretti, como uma forma de conter o problema antes que se torne ainda mais grave.

De acordo com Thais Bilenky, a operação desta semana tem trazido grandes desafios para o governo e os assessores diretos de Lula estão se esforçando para evitar que a crise se alastre até o Palácio do Planalto. Atualmente, as preocupações recaem sobre o bolsonarismo, o ex-presidente Bolsonaro e a candidatura de Ramagem. Thais Bilenky, colunista do UOL

Para evitar que a situação se agrave, a demissão de Moretti é vista como uma medida necessária, e também se considera a possibilidade de o diretor atual da Abin, Luiz Fernando Corrêa, ser afetado pela pressão da investigação em curso. Thais Bilenky, colunista do UOL

Thais Bilenky ressalta que as investigações em andamento também aumentam a pressão sobre o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa.

A nomeação de Moretti como número 2 da Abin pelo próprio Luiz Fernando Corrêa gerou controvérsias, visto que Moretti havia trabalhado na área de inteligência da Polícia Federal durante o governo Bolsonaro e ocupado o cargo de número 2 na Secretaria de Segurança Pública do DF na gestão de Anderson Torres. Thais Bilenky, colunista do UOL

É importante lembrar que Anderson Torres foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro e está sob investigação por suposta atuação em um evento ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023. Diante desse contexto, a nomeação de Moretti para a Abin, respaldada por Corrêa, tem gerado grande polêmica. Thais Bilenky, colunista do UOL

A situação apresentada por Thais Bilenky aponta para uma grave crise no governo, que pode culminar na queda de importantes figuras, incluindo Moretti e Corrêa. Ainda não se sabe como o presidente Lula irá lidar com essas questões e quais serão os desdobramentos da crise que se instalou no Palácio do Planalto.