A Polícia Federal foi acionada em 5 de abril para investigar uma invasão ao Siafi, o Sistema Integrado de Administração Financeira. Trata-se de uma plataforma por meio da qual realizam-se o processamento, o controle e a execução financeira, patrimonial e contábil do governo federal.
O simples acesso indevido a um sistema em cujo ambiente se processa a execução do orçamento dos órgãos federais, das autarquias, das fundações e empresas públicas da União já seria um ultraje. O que seria apenas insultuoso descamba para a categoria do escândalo quando se verifica que o inquérito apura a suspeita de que a invasão resultou na emissão de ordens de pagamentos bancários.
Em português claro, investiga-se o desvio de dinheiro público. Instado a comentar o inaceitável, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) adicionou ao caso uma dose de inacreditável. “Não foi a ação de um hacker sobre o sistema, foi um usuário comum, que já tem acesso ao sistema.” Um ataque hacker seria grave. Uma violação com a participação de um “usuário” do sistema, ainda que involuntária, é gravíssima.
A notícia da invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira, conhecido como Siafi, trouxe à tona uma preocupante situação que coloca em xeque a segurança dos dados financeiros do governo federal. O acesso não autorizado a essa plataforma, responsável pelo processamento e execução dos recursos públicos, levantou suspeitas de desvio de verbas e emissão de pagamentos indevidos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao comentar o incidente, chamou a atenção para o fato de que a invasão não teria sido obra de hackers, mas sim de um usuário comum do sistema. Essa revelação gerou ainda mais preocupação, visto que um acesso indevido por parte de alguém que já possui permissões dentro do sistema é considerado extremamente grave pelas autoridades.
O inquérito aberto pela Polícia Federal visa esclarecer todas as circunstâncias desse episódio e identificar os responsáveis pela invasão. Medidas urgentes de segurança devem ser tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro e que informações sensíveis do governo sejam comprometidas.
