Investigação sobre bombardeio em Gaza gera crise diplomática entre Israel e WCK; vítimas são identificadas como heróis pela ONG.





Artigo sobre bombardeio em Gaza

Erro grave em bombardeio em Gaza gera crise diplomática

O comandante das Forças de Defesa israelenses, general Herzi Halevi, reconheceu o grave erro ocorrido durante um bombardeio em Deir al Balah, no centro de Gaza, como parte dos acontecimentos de uma guerra. Ele declarou que houve uma identificação errônea em condições complexas, lamentando que isso tenha ocorrido.

A organização World Central Kitchen (WCK) divulgou que os funcionários mortos no incidente estavam em uma região sem conflitos, no entanto, acabaram sendo atingidos durante o trajeto em um carro identificado com a marca da instituição. O Exército de Israel teria sido informado previamente sobre os percursos, conforme informou a WCK.

Diante da gravidade da situação, o presidente de Israel, Isaac Herzog, telefonou para o fundador da WCK, o chef espanhol José Andrés, pedindo desculpas pelo acontecido. Além disso, o país decidiu enviar representantes para explicar pessoalmente as primeiras conclusões da investigação aos países dos cidadãos mortos em Gaza, demonstrando seriedade na abordagem da crise diplomática.

As identidades dos sete trabalhadores mortos foram divulgadas pela WCK, que os considerou heróis. Entre as vítimas do bombardeio estavam o palestino Saifeddine Issam Ayad Abutaha, a australiana Lalzawmi (Zomi) Frankcom, o polonês Damian Sobol, o americano-canadense Jacob Flickinger, e os britânicos John Chapman, James (Jim) Henderson e James Kirby.


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