Preso é brutalmente espancado, família denuncia falta de acesso à documentação
Na última semana, a defesa de Raul afirmou que o preso foi brutalmente espancado enquanto estava sob custódia em uma prisão do Paraná. O advogado, Adriano Bretas, denunciou que o setor da prisão negou acesso ao prontuário de Raul, o que levou a equipe jurídica a solicitar intervenção judicial para conseguir as informações necessárias.
Bretas declarou que a agressão contra seu cliente foi ocultada da defesa e da família do preso, o que levantou graves questionamentos sobre a transparência do sistema prisional. O advogado tomou as medidas legais cabíveis e um inquérito policial foi instaurado para investigar as circunstâncias que levaram à morte de Raul.
Segundo a defesa, Raul faleceu em decorrência de pneumonia e sepse, informações que não haviam sido compartilhadas com os advogados durante o período em que o preso estava internado. Além disso, a família alega desconhecer a primeira internação de Raul, ocorrida no dia 4 de abril, o que levanta questões sobre a gestão da saúde dos detentos no sistema prisional.
A defesa de Raul anunciou que acionará diversos órgãos para esclarecer as circunstâncias da morte do preso, incluindo a comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, o Ministério Público, o Poder Judiciário e a SESP-PR (Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná).
Agressão a Raul é investigada
O Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná informou que o caso está sob investigação das autoridades competentes. A Corregedoria Geral, responsável pelo procedimento administrativo de apuração, recentemente recebeu uma comunicação sobre a “suposta” agressão contra o preso, dando início a uma apuração mais detalhada do ocorrido.
