Israel inicia evacuação de Rafah em meio à anunciada invasão da cidade, gerando pânico e preocupações humanitárias na região.






Brasil reitera pedido pela superação da crise humanitária em Gaza

O governo brasileiro reiterou seu pedido pela superação da “indiferença e imobilismo” que contribuíram para o agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza. Em nota oficial, as autoridades brasileiras destacaram a responsabilidade das instâncias de governança global, em especial o Conselho de Segurança da ONU, na preservação da paz e segurança mundial.

O Itamaraty enfatizou a necessidade da criação de dois Estados e o fim imediato da violência. O Brasil também apelou pelo engajamento em conversas que possam contribuir para um cessar-fogo e a libertação dos reféns, baseando-se na perspectiva de que essa é a única via para uma paz duradoura entre os povos de Israel e da Palestina, assim como para toda a região do Oriente Médio.

Israel inicia evacuação de Rafah diante de possível invasão

Nesta manhã, as forças armadas israelenses deram início a uma operação de evacuação temporária em Rafah. Segundo o porta-voz Daniel Hagari, a ação tem o objetivo de retirar cerca de 100 mil moradores da cidade.

Um representante do Crescente Vermelho palestino relatou que a população está fugindo de Rafah com medo e pânico. Estima-se que aproximadamente 250 mil pessoas sejam afetadas pela região da cidade designada para a evacuação pelas forças israelenses.

O governo de Israel defende a operação em Rafah como fundamental para combater os últimos batalhões do movimento islamista na região palestina. No entanto, a ONU alerta que a cidade possui cerca de 1,2 milhão de habitantes e ressalta a dificuldade de realizar uma evacuação em massa de forma segura.


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