No mês de novembro, uma trégua de uma semana foi estabelecida permitindo a troca de cerca de 100 reféns por 240 prisioneiros palestinos. No entanto, Israel estima que ainda 130 pessoas permanecem em cativeiro, das quais 30 teriam falecido tragically.
Em resposta a essa situação, Israel iniciou uma operação aérea e terrestre com o objetivo de “aniquilar” o Hamas, movimento considerado uma organização “terrorista” não apenas por Israel, mas também pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
De acordo com correspondentes da AFP, Israel continuou com seus ataques aéreos na Faixa de Gaza, concentrando-se especialmente em áreas como Khan Yunis e Rafah, resultando na morte de 30.320 pessoas, incluindo mulheres e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.
Na última sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que seu país participará nos próximos dias do lançamento aéreo de ajuda humanitária sobre Gaza.
Diversos países, incluindo a Jordânia, iniciaram o fornecimento de ajuda aérea à região de Gaza. França, Países Baixos, Reino Unido e Egito também apoiam essa iniciativa.
– “Todo mundo tem fome” –
No que diz respeito à ajuda humanitária terrestre, ela chega de maneira bastante limitada através de Rafah, pois está sujeita a autorizações de Israel, que mantém um bloqueio sobre Gaza desde 2007.
