Jihad Islâmica retém mais de 30 israelenses em cativeiro após ataques do Hamas em Gaza, afirma líder Ziad al-Nakhala

Chefe da Jihad Islâmica afirma que mais de 30 israelenses estão em cativeiro


Por: Correspondente do Cairo

Cativeiro

CAIRO (Reuters) – Em meio à escalada dos conflitos entre Israel e Palestina, o chefe da facção Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, revelou que mais de 30 israelenses estão em cativeiro na Faixa de Gaza desde sábado. Nakhala fez essa afirmação em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo, em referência aos ataques sem precedentes realizados pelo grupo Hamas contra Israel.

Os ataques recentes marcaram uma nova onda de violência no conflito, resultando em um número significativo de sequestros. O chefe da Jihad Islâmica não revelou detalhes sobre a identidade dos sequestrados ou as condições em que são mantidos reféns. A facção terrorista aproveitou a oportunidade para reivindicar responsabilidade pelos sequestros e ameaçar realizar mais atos de violência caso as demandas do grupo não sejam atendidas.

A ascendência da Jihad Islâmica como um importante jogador no conflito levanta sérias preocupações sobre a possibilidade de uma nova escalada nos confrontos. Especialistas apontam que a facção é conhecida por sua brutalidade e falta de compromisso com negociações, o que pode dificultar a resolução pacífica do conflito.

O evento atraiu a atenção da comunidade internacional, que manifestou preocupação com a situação cada vez mais tensa na região. Pedidos de calma e diálogo têm sido feitos por líderes mundiais, que temem que um novo ciclo de violência se instale.

Israel já anunciou medidas para proteger sua população de novos ataques, intensificando sua ofensiva contra as facções terroristas em Gaza. As forças de segurança israelenses estão realizando buscas intensivas na tentativa de libertar os israelenses capturados.

O Hamas, por sua vez, negou ter relação com os sequestros e criticou a violência indiscriminada de Israel na Faixa de Gaza. O grupo afirmou que Israel está distorcendo os fatos para justificar seus ataques e pediu uma investigação internacional independente sobre as ações israelenses.

Enquanto isso, civis inocentes continuam a sofrer as consequências desses conflitos, com relatos de ataques aéreos indiscriminados e violações dos direitos humanos. A comunidade internacional continua a pressionar por um cessar-fogo e o retorno às negociações, na esperança de evitar uma escalada ainda maior da violência.

Até o momento, não há informações sobre qualquer avanço nas negociações de paz ou sobre a libertação dos israelenses sequestrados. A preocupação com a segurança da população civil e a instabilidade na região permanecem altas, enquanto o mundo observa atentamente o desenrolar dos acontecimentos.

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