Joe Biden provoca Trump em jantar da Casa Branca enquanto manifestantes criticam guerra em Gaza







Presidente dos EUA faz críticas a Trump em jantar anual da Casa Branca

Presidente dos EUA faz críticas a Trump em jantar anual da Casa Branca

No tradicional jantar anual da Associação de Correspondentes da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aproveitou a oportunidade para fazer críticas e provocar o ex-presidente Donald Trump. O evento, que aconteceu na noite de sábado (27) no Washington Hilton Hotel, foi marcado não só pelas alfinetadas de Biden, mas também pelos protestos do lado de fora contra o apoio do atual presidente à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Biden, conhecido por seu senso de humor, usou parte de seu discurso para brincar com a idade avançada de Trump e chamá-lo de imaturo. “Eu sou um adulto, concorrendo contra um garoto de 6 anos”, disse Biden, 81 anos, em referência ao ex-presidente, que tem 77 anos. Além disso, o presidente democrata fez piadas com a falta de apoio de Trump de seu ex-vice Mike Pence e com a falta de um vice na chapa do republicano para a próxima eleição.

Em resposta, Trump usou sua rede social, Truth Social, para classificar o evento como “muito ruim” e criticar Biden. Como de costume, ele chamou o democrata de “Crooked Joe” [Joe corrupto]. Os embates entre os dois políticos continuam intensos.

Além das provocações políticas, o jantar foi marcado por manifestantes do lado de fora do hotel pedindo um cessar-fogo no conflito em Gaza. Grupos como o Codepink se reuniram em protesto, lembrando das mortes de jornalistas na região e criticando a cobertura midiática da situação.

O evento, que reuniu centenas de jornalistas, políticos e celebridades, contou com a apresentação de Colin Jost, do programa “Saturday Night Live”. Biden, ao chegar pelos fundos do hotel, evitou confronto com os manifestantes, mas foi recebido por um grupo menor pedindo paz no Oriente Médio.

O contexto atual de guerra em Gaza e os protestos em defesa dos palestinos têm influenciado a política interna dos EUA, gerando debates e pressões sobre a postura do governo. A Associação de Correspondentes da Casa Branca, criada em 1914, busca promover a cobertura jornalística da presidência e arrecadar fundos para bolsas de estudo. O evento deste ano foi palco de tensões políticas e sociais, refletindo um momento delicado na cena internacional e doméstica dos Estados Unidos.


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