Jogadora espanhola exige punição severa para dirigente que a constrangeu com um beijo durante cerimônia de premiação da Copa.

O general russo Valery Gerasimov Surovikin, conhecido como “General Armagedom”, está enfrentando sérias acusações de brutalidade na Síria. Surovikin liderou o contingente militar russo no país entre 2017 e 2019, recebendo a honra de Herói da Rússia das mãos do presidente Vladimir Putin.

Ao longo de sua liderança, Surovikin ganhou destaque por suas operações brutais contra cidades controladas pela oposição síria, como Aleppo. Organizações de direitos humanos acusam o general de ser responsável por diversos crimes de guerra e por aterrorizar a população civil.

A ONG Human Rights Watch relata que Surovikin permitiu que hospitais na província de Idlib fossem bombardeados, mesmo sabendo que havia crianças dentro deles. Além disso, há evidências de que ele tenha permitido ou até mesmo ordenado o uso de armas químicas contra civis sírios. Um dos atos mais chocantes atribuídos a ele é o bombardeio de Aleppo, que resultou na destruição completa da cidade pelas forças aéreas russas em 2016.

No entanto, recentemente, Surovikin se viu envolvido em um escândalo interno. O empresário e chefe mercenário Evgeny Prigozhin planejou uma revolta contra o governo russo e contava com o apoio de tropas mercenárias. Segundo blogueiros militares russos, Surovikin tinha conhecimento desses planos, mas inicialmente optou por manter silêncio, assim como muitos outros generais russos. Por fim, ele acabou condenando publicamente Prigozhin.

Apesar disso, a repreensão veio tarde demais. Prigozhin foi detido e Surovikin, após ser preso e interrogado, desapareceu completamente dos olhos do público. Sua família também não teve mais contato com ele. A imprensa relata que ele foi afastado de seu cargo, mas permanece sob a autoridade do Ministério da Defesa.

Agora, muitos observadores em Moscou acreditam que a proximidade de Surovikin com Prigozhin foi sua ruína. Enquanto o escândalo interno se desenrola, ele continua enfrentando fortes acusações de brutalidade e violações dos direitos humanos na Síria. Resta saber qual será o desfecho dessa história e se o general russo será responsabilizado por seus atos.

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