Desigualdades persistem no ambiente esportivo de alto rendimento, apesar da paridade nos Jogos Paris 2024

Ao analisar os Jogos Paris 2024, o Libération apontou que, apesar do número igualitário de homens e mulheres competindo, ainda existem diferenças salariais e outras desigualdades no ambiente esportivo de alto nível. Essa questão levanta a importância de continuar a luta pela igualdade de gênero no esporte.

O jornal Le Monde destaca as conquistas femininas ao longo dos anos, desde o direito ao voto até o movimento #metoo. Em uma retrospectiva sobre a atuação das mulheres na própria redação do jornal, é revelado que, apesar das mulheres terem votado pela primeira vez na França em 1945, ainda não havia repórteres femininas para cobrir o acontecimento. A presença feminina na redação do Le Monde só começou a crescer a partir dos anos 1950, e a porcentagem de funcionárias aumentou significativamente nas décadas seguintes.

Por outro lado, o jornal Le Parisien destaca uma nova medida de proteção às mulheres na França. Agora, os 29.000 pontos de venda da operadora dos jogos de loteria nacional são considerados locais de abrigo seguro para mulheres que se sintam ameaçadas na rua. Essa iniciativa busca combater os casos de perseguição e abuso que foram registrados no território francês, oferecendo assistência às vítimas.

Esses eventos mostram que, apesar do progresso em diversas áreas, ainda há desafios a serem superados para alcançar a igualdade de gênero. Tanto no esporte de alto rendimento como na sociedade em geral, é crucial continuar a promover a inclusão e o respeito pelas mulheres, garantindo que todos os espaços sejam seguros e acolhedores para todos.