Jornalista italiano denuncia tentativa de amordaçar a liberdade de expressão em meio a polêmica de censura na RAI




Artigo sobre polêmica de censura na RAI

Polêmica de censura na RAI

O jornalista Vittorio di Trapani, chefe da Federação Nacional de Imprensa Italiana (FNSI) e atuante na RAI, expressou sua preocupação com os recentes acontecimentos envolvendo a liberdade de expressão. Em declaração, ele afirmou: “Sempre lutamos contra todos os esforços para amordaçar a liberdade de expressão, mas quero deixar claro que o que vem acontecendo nos últimos meses não tem precedentes”.

Di Trapani fez essas declarações em meio a uma polêmica envolvendo a RAI e os sindicatos, que acusaram a empresa de censurar conteúdos. A RAI, por sua vez, negou as acusações e alegou que a greve dos sindicatos tinha motivações políticas, garantindo que não impôs censura à sua equipe.

Mesmo com a greve, os principais programas de notícias nos canais de TV da RAI continuaram sendo transmitidos normalmente, enquanto o canal de notícias RAI24 exibia uma programação pré-gravada.

A polêmica ganhou destaque no mês passado, quando um monólogo do escritor Antonio Scurati foi cancelado pela RAI. O monólogo, programado para coincidir com as comemorações do fim do regime fascista em 1943, continha críticas ao partido de Meloni por suas raízes pós-fascistas.

Tanto a RAI quanto Meloni negaram ter censurado o monólogo, argumentando que a decisão foi motivada por outros fatores. Para acalmar a controvérsia, a primeira-ministra publicou posteriormente o trecho do monólogo em sua página no Facebook.


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