Juiz solicita prorrogação da prisão de Ronnie Lessa em Campo Grande por até três anos em decisão judicial.




Notícia

A Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que a permanência de Lessa em Campo Grande foi solicitada no dia 19 de março. Em nota enviada ao UOL, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que o pedido foi feito pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, em exercício na 4ª Vara Criminal da Capital.

O juiz Gustavo Gomes Kalil solicitou a prorrogação da prisão em MS por até três anos. “Decorrido um ano da última decisão, verifico que os motivos permanecem hígidos para a manutenção do acusado, já pronunciado, em presídio federal de segurança máxima. (…) Encaminhe-se todo o procedimento com vista à obtenção da autorização de permanência. Oficie-se, de ordem, via e-mail e malote digital”, diz trecho da decisão.

E-mail com a decisão foi enviado no dia 19 de março. No dia seguinte, segundo o TJRJ, foi expedido ofício à 5ª Vara Federal de Campo Grande comunicando da decisão.

Procurada pelo UOL, a Justiça Federal de MS não informou por quanto tempo será permanência de Lessa em Campo Grande após a nova decisão do juiz.

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

A delação de Ronnie Lessa à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso no último domingo (24) e levado para a Papuda.


A Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que o pedido de permanência de Ronnie Lessa em Campo Grande foi feito no dia 19 de março pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital. A solicitação foi para prorrogar a prisão do acusado por até três anos, alegando que os motivos para mantê-lo preso em um presídio federal de segurança máxima permaneciam válidos.

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um e-mail com a decisão foi enviado no mesmo dia da solicitação e um ofício comunicando a decisão foi expedido à 5ª Vara Federal de Campo Grande no dia seguinte. Contudo, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul ainda não informou por quanto tempo Lessa permanecerá na cidade após a nova determinação do juiz.

Lessa está preso em Campo Grande desde 2020, após ter sido transferido do presídio de Porto Velho, onde ficou por quase dois anos. Sua delação à Polícia Federal resultou na prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, além do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi detido e levado para a Papuda no último domingo.

A decisão da Justiça do Rio de Janeiro em manter Ronnie Lessa em Campo Grande por mais tempo demonstra as medidas rigorosas adotadas no caso do ex-policial envolvido em crimes graves. A permanência dele na cidade ainda gera questionamentos e polêmicas, sem uma definição clara sobre a duração dessa decisão.

A situação de Ronnie Lessa continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades judiciárias e pelos veículos de comunicação, que aguardam mais informações sobre seu destino na prisão em Mato Grosso do Sul. As repercussões de suas delações e das prisões de outras figuras públicas ligadas ao seu caso continuam a movimentar o cenário político e policial da região.

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