O UOL entrou em contato com as defesas dos quatro réus. O espaço segue aberto para manifestação.
Mortes ainda impunes
Julgamento foi anulado em 2022. Na ocasião, a Justiça entendeu que irregularidades na condução do processo foram registradas.
O incêndio na casa noturna deixou 242 pessoas mortas e mais de 600 feridas em janeiro de 2013. As chamas tiveram início após o uso de fogos de artifício no interior do estabelecimento e atingiram espumas usadas no teto para isolamento acústico e se espalharam.
O julgamento, que levou nove anos para acontecer, ocorreu em dezembro de 2021 e durou dez dias. Foi o Tribunal do Júri mais longo da história do Rio Grande do Sul.
Na ocasião, os quatro foram condenados por dolo eventual — quando, mesmo sem desejar o resultado, se assume o risco de matar.
Após nove anos de espera, o julgamento dos responsáveis pelo incêndio na casa noturna que deixou 242 mortos em 2013 foi anulado em 2022. A Justiça identificou irregularidades na condução do processo, mantendo as mortes ainda impunes. A tragédia ocorreu após o uso de fogos de artifício no interior do estabelecimento, desencadeando um incêndio que se propagou rapidamente, resultando em centenas de feridos e mortos.
O longo julgamento, iniciado em dezembro de 2021 e com duração de dez dias, foi marcado pela condenação dos quatro réus por dolo eventual, indicando que, mesmo sem a intenção direta de matar, assumiram o risco ao realizar determinadas ações. O Tribunal do Júri do Rio Grande do Sul se deparou com um dos casos mais complexos e trágicos de sua história, exigindo a atenção minuciosa da justiça para resolver questões delicadas e sensíveis envolvendo a perda de dezenas de vidas em uma única noite.
O espaço segue aberto para as manifestações das defesas, aguardando possíveis pronunciamentos e novos desdobramentos sobre o caso que marcou a cidade e o país. Enquanto isso, as famílias das vítimas continuam a buscar por justiça e respostas que possam trazer um pouco de paz e conforto diante de uma tragédia que deixou marcas indeléveis na memória coletiva.