Julian Assange luta contra extradição em última tentativa na justiça britânica







Defesa de Julian Assange na Justiça Britânica

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, inicia nesta terça-feira (20) a defesa de seu último recurso na justiça britânica para evitar sua extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de espionagem pelo vazamento em larga escala de documentos confidenciais.

Dois magistrados do Tribunal Superior de Justiça de Londres examinarão durante dois dias a decisão da justiça britânica que, em 6 de junho do ano passado, negou a Assange o direito de recorrer contra sua entrega aos Estados Unidos.

Em entrevista ao canal BBC na segunda-feira, a esposa do réu, Stella Assange, disse que se ele perder nesta audiência, “não terá mais nenhuma possibilidade de apelação” no Reino Unido.



No centro das atenções do cenário jurídico internacional, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, inicia nesta terça-feira (20) a defesa de seu último recurso na justiça britânica para evitar sua extradição para os Estados Unidos. Assange é acusado de espionagem pelo vazamento em larga escala de documentos confidenciais, o que gerou uma série de repercussões políticas e diplomáticas em todo o mundo.

Dois magistrados do Tribunal Superior de Justiça de Londres examinarão durante dois dias a decisão da justiça britânica que, em 6 de junho do ano passado, negou a Assange o direito de recorrer contra sua entrega aos Estados Unidos. A defesa de Assange argumenta que a extradição representaria uma ameaça à liberdade de expressão e aos direitos humanos, além de colocar em risco a integridade física e mental do acusado.

Em entrevista ao canal BBC na segunda-feira, a esposa do réu, Stella Assange, disse que se ele perder nesta audiência, “não terá mais nenhuma possibilidade de apelação” no Reino Unido. A decisão dos magistrados será crucial não apenas para o futuro de Assange, mas também para a maneira como os casos de vazamento de informações confidenciais e a atuação de veículos de imprensa alternativos são tratados pelas autoridades internacionais.

A defesa argumenta que o processo contra Assange é politicamente motivado e que, se extraditado, ele não terá um julgamento justo nos Estados Unidos. A equipe legal do fundador do WikiLeaks também levanta preocupações sobre as condições em que Assange seria mantido em território norte-americano, apelando para a garantia de seus direitos humanos e a proteção da liberdade de imprensa.

Com o desfecho desta audiência, a comunidade internacional aguarda atentamente para entender as possíveis implicações legais e políticas deste caso emblemático, que tem provocado debates acalorados sobre segurança nacional, liberdade de expressão e os limites da atuação jornalística em um mundo cada vez mais conectado digitalmente. A decisão dos magistrados promete ser um marco importante na história recente do jornalismo e da liberdade de informação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo