Junta militar birmanesa concede anistia a mais de 9.000 presos no aniversário da independência de Mianmar





Anistia a mais de 9.000 presos em Mianmar

A junta militar birmanesa anunciou nesta quinta-feira a anistia de mais de 9.000 presos por ocasião do aniversário da independência de Mianmar. O conselho de administração do Estado, como se denomina oficialmente a junta militar, anunciou que outorgou “a anistia a 9.652 detidos por ocasião do 76° aniversário da independência e para respeitar a paz no coração e espírito” dos birmaneses.

A anistia ocorre em um momento em que as Forças Armadas, no poder desde o golpe de 1º de fevereiro de 2021, enfrentam uma crescente resistência armada de uma aliança de minorias étnicas no norte do país.


O anúncio da anistia para mais de 9.000 presos em Mianmar feito pela junta militar birmanesa nesta quinta-feira surpreendeu a população do país. O conselho de administração do Estado, como se denomina oficialmente a junta militar, anunciou que a medida foi tomada por ocasião do 76° aniversário da independência e para respeitar a paz no coração e espírito dos birmaneses.

De acordo com o comunicado oficial, um total de 9.652 detidos serão beneficiados com a anistia. A justificativa dada pelo governo é que a medida visa promover um clima de tranquilidade e respeito à paz no país. No entanto, o anúncio ocorre em meio a um contexto de crescente resistência armada das Forças Armadas, que estão no poder desde o golpe de 1º de fevereiro de 2021, enfrentando uma aliança de minorias étnicas no norte do país.

A situação política em Mianmar continua tensa e as manifestações populares contra o regime militar têm sido constantes. A anistia concedida aos presos pode ser vista como uma tentativa de amenizar a pressão por parte da comunidade internacional e da população local, diante das denúncias de violações dos direitos humanos e da repressão violenta às manifestações.

Os presos beneficiados pela anistia agora terão a oportunidade de recomeçar suas vidas e reintegrar-se à sociedade. Porém, muitos questionam a legitimidade da medida, considerando a atual situação política do país.

Diante das incertezas e da instabilidade política em Mianmar, a anistia aos mais de 9.000 presos é mais um capítulo controverso na história recente do país, e que continuará sendo acompanhado de perto pela comunidade internacional.

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