A Justiça argentina determinou o bloqueio de bens e a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Alberto Fernández.
O que aconteceu
Fernández é acusado de desvio de verba pública. Segundo a investigação, ele faz parte de uma organização criminosa que desviou dinheiro por meio da contratação irregular de seguros para empregados públicos.
Um decreto assinado por Fernández levantou suspeitas. Em 2021, o então presidente determinou que o Estado só poderia contratar a empresa Nácion Seguros. A seguradora é ligada ao marido de María Cantero, então secretária particular de Fernández.
As medidas judiciais tomadas contra Alberto Fernández no caso do desvio de verba pública causaram grande impacto na opinião pública argentina. A decisão da Justiça de bloquear seus bens e quebrar seu sigilo fiscal e bancário foi recebida com surpresa e indignação por muitos cidadãos do país.
O ex-presidente é acusado de fazer parte de um esquema criminoso que desviou dinheiro por meio da contratação irregular de seguros para funcionários públicos. A investigação aponta que ele teria assinado um decreto que beneficiava uma empresa ligada ao marido de sua secretária particular, levantando suspeitas sobre possíveis favorecimentos indevidos.
Essa notícia vem em meio a um cenário político conturbado na Argentina, com manifestações frequentes da população contra a corrupção e a impunidade. O caso de Fernández é mais um exemplo das consequências para políticos que são acusados de desvio de verbas e má conduta no exercício de seus cargos.
