Justiça determina que USP libere matrícula de aluno em 72 horas após decisão, mesmo com alegação de características fenotípicas influenciando.






Decisão judicial determina que USP libere matrícula de aluno em 72 horas

Decisão judicial determina que USP libere matrícula de aluno em 72 horas

A decisão foi anunciada pela advogada Giulliane Jovitta Basseto, que representa o aluno Alisson no processo contra a Universidade de São Paulo. Segundo ela, a decisão será publicada no Diário de Justiça na segunda-feira (8), e a USP terá que permitir a matrícula e o acesso de Alisson às aulas em até 72 horas a partir disso. Caso a universidade não cumpra a liminar, estará sujeita a uma multa diária de R$ 500.

USP alegou que boca fina e cabelo raspado influenciaram na decisão

A USP argumentou que a decisão de não aceitar Alisson como pardo foi baseada em suas características físicas, como “pele clara, boca e lábios finos, e cabelos raspados”. A banca responsável pela avaliação apresentou essa justificativa à Justiça de São Paulo na última quarta-feira (3), alegando que o candidato não apresentava o conjunto de características fenotípicas de pessoa negra ou parda. Além disso, o cabelo raspado teria dificultado a identificação durante a segunda etapa de avaliação.

A defesa do aluno criticou os critérios utilizados pela universidade, classificando-os como “absolutamente subjetivos”. A advogada afirmou que Alisson possui características físicas que o enquadram como pardo, incluindo “pele escura, nariz achatado, e outras características faciais que o identificam como pessoa parda”. Ela ressaltou que o aluno e sua família sempre foram identificados como pardos ao longo de suas vidas.

Por: Jornalista XYZ


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo