Leucemias: entenda as diferenças entre os tipos agudas e crônicas, bem como os avanços nos tratamentos disponíveis



Leucemias: conheça os tipos e tratamentos

As leucemias agudas se originam de células imaturas dentro da medula óssea e são doenças mais agressivas. Há, também, as leucemias crônicas, que se originam de elementos de células já amadurecidas da medula óssea no nosso sangue e evoluem de maneira mais lenta”, diz.

A classificação também engloba as leucemias mieloides, que se originam de células que produzem glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, detalha o especialista. Já as leucemias linfoides se originam nos linfócitos – um tipo de glóbulo branco. As combinações ainda incluem outros subtipos e formas da doença menos frequentes, lembra.

A leucemia pode atingir crianças, adultos e idosos e cada tipo da doença é mais propício em uma determinada faixa etária. A leucemia mieloide aguda é a que está mais associada à predisposição genética.

Tratamento

O tratamento depende da forma de leucemia, mas envolve quimioterapia e, às vezes, necessidade de transplante de medula óssea. “A indicação do transplante vai depender da característica e da gravidade da doença, considerando que já se sabe que ela não se resolverá com a quimioterapia e o transplante pode ser necessário. Ele é feito idealmente após a quimioterapia, obtendo a remissão da doença”, explica.

O hematologista também lembra que novos remédios revolucionaram o tratatmento, como os inibidores de tirosinoquinase. A terapia gênica também é utilizada para tratar algumas formas da doença, como a leucemia linfoblástica aguda. “Temos que prestar atenção aos sintomas de fraqueza e cansaço, e identificar a anemia. Uma anemia não vira uma leucemia, mas é um indicativo de doenças hematológicas, ou de doenças com fatores de risco para leucemia”, conclui.

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