Lewandowski adiará oficialmente sua posse para fevereiro, enquanto Dino realiza transição no ministério da Justiça.

Lewandowski deve assumir oficialmente o cargo só no início de fevereiro, enquanto Dino realiza transição. De acordo com fontes próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Dias Toffoli pediu um tempo para encerrar seus negócios no escritório de advocacia em São Paulo, antes de assumir a pasta da Segurança Pública. Apesar de ainda não terem sido divulgadas possíveis mudanças de secretários, os diretores-gerais da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) devem ser mantidos em seus cargos.

Lula indicou Dino ao STF no final de novembro, mas segurou a nomeação do sucessor no ministério enquanto tentava convencer o jurista. Como opção em caso de recusa, o petista considerou ainda o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, e o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington César Lima.

A divisão do ministério em dois continua sem definição. Uma fonte próxima ao ex-presidente informou que Lula ofereceu o ministério completo a Lewandowski, mas há quem defenda a entrega de Segurança Pública a Cappelli —o que resolveria a questão com o PSB, que perde uma pasta importante devido à saída de Dino.

Ainda não há qualquer entendimento sobre o futuro de Cappelli. Ao jornal UOL, o número dois de Dino negou que vá pedir demissão, mas disse que não aceitará ser “rebaixado”.

Nome de confiança

Lewandowski tem a confiança de Lula e o respeito entre pares e ex-colegas do STF. Segundo relatos, a primeira vez que o assunto foi abordado diretamente ocorreu na viagem à COP28, no Oriente Médio, em novembro, quando o jurista acompanhou a comitiva presidencial, mas não demonstrou muita vontade pelo cargo. Lula continuou pressionando para que ele aceitasse o convite.

De acordo com informações obtidas, Lewandowski deve assumir oficialmente o cargo de ministro da Segurança Pública no início de fevereiro, enquanto o atual ministro, Flávio Dino, realiza a transição. Dias Toffoli teria pedido um tempo para encerrar seus negócios no escritório de advocacia em São Paulo antes de assumir a pasta. A manutenção dos diretores-gerais da PF e da PRF está prevista, mas possíveis mudanças de secretários não foram informadas.

A indicação de Dino ao STF por Lula veio no final de novembro, mas a nomeação de seu sucessor no ministério foi segurada enquanto o presidente tentava convencer o jurista. Como opção em caso de recusa, Lula considerou outros nomes, como Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, e Wellington César Lima, secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil.

A divisão do ministério em dois continua sem definição, com Lula oferecendo o ministério completo a Lewandowski, mas há quem defenda a entrega da Segurança Pública a Cappelli, para resolver a questão com o PSB, que perde uma pasta importante devido à saída de Dino. Ainda não há qualquer entendimento sobre o futuro de Cappelli, embora o número dois de Dino tenha negado que vá pedir demissão, mas disse que não aceitará ser “rebaixado”.

Lewandowski tem a confiança de Lula e o respeito entre pares e ex-colegas do STF. Segundo informações, a primeira vez que o assunto foi abordado diretamente ocorreu na viagem à COP28, no Oriente Médio, em novembro, quando o jurista acompanhou a comitiva presidencial, mas não demonstrou muita vontade pelo cargo. No entanto, Lula continuou pressionando para que ele aceitasse o convite.

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