Extremista de direita planeja “recolonização” de Gaza

A líder do movimento de extrema direita Nahala, Daniella Weiss, de 79 anos, está empenhada em um plano controverso. Ela pretende estabelecer novos assentamentos israelenses na Faixa de Gaza, região historicamente palco de conflitos.

Com motivações “ideológicas e religiosas”, Weiss se prepara para retornar ao enclave palestino, mobilizando pessoas que compartilham de sua visão. Ela chegou a solicitar autorização ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a mudança de 500 famílias para Gaza, visando a criação de sete novos assentamentos.

Contudo, Netanyahu nega a construção de casas para colonos israelenses na região. Apesar disso, Weiss acredita que há margem para pressionar o governo e manter viva a ideia de um novo assentamento em Gaza. Ela questiona a postura do premiê, sugerindo que ele poderia impedi-la caso quisesse.

Perspectivas para a Faixa de Gaza

Weiss vislumbra um futuro promissor para Gaza, comparando-o a locais paradisíacos como Singapura ou a Riviera Francesa. Ela defende que o cenário político atual permite explorar novas possibilidades e arriscar em projetos de colonização, ignorando as restrições do direito internacional.

Apesar das críticas e da oposição, Daniella Weiss mantém sua postura firme e determinada, alegando que a história está sendo escrita e que ela faz parte desse movimento de transformação. Seu desejo de reconfigurar Gaza desperta polêmica e incerteza quanto ao futuro da região.

Este artigo aborda a atuação de Daniella Weiss, uma figura controversa que tem despertado debates e questionamentos sobre a viabilidade de sua proposta de “recolonização” de Gaza. Sua persistência e visão radical em relação ao território palestino confrontam-se com as restrições legais e diplomáticas estabelecidas, evidenciando um conflito de interesses que pode ter desdobramentos significativos para a região.