Lula afirma em Dubai que Brasil participará da Opep+ para influenciar fim da exploração de combustíveis fósseis





Presença do Brasil na Opep+: Lula afirma importância de influenciar produtores de petróleo

No último sábado (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou em Dubai que o Brasil planeja participar da Opep+ a fim de influenciar os produtores de petróleo a pararem com a exploração de combustíveis fósseis. Durante a COP28, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, Lula ressaltou a necessidade de convencer os países produtores de petróleo a se prepararem para o fim dos combustíveis fósseis, investindo em alternativas como o hidrogênio verde.

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Além disso, Lula abordou o assunto em um diálogo com a sociedade civil brasileira na referida cúpula, onde discursaram também representantes de indígenas, quilombolas e jovens, juntamente com as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

O convite para integrar a Opep+ foi feito durante a viagem de Lula para a Arábia Saudita, nos dias 28 e 29 de novembro, coincidindo com a proximidade da COP28, o que gerou discussões e opiniões divergentes por especialistas em clima.

“Muita gente ficou assustada com a ideia de o Brasil participar da Opep. Nossa, o Brasil vai participar da Opep”, disse Lula, abordando as preocupações.

Em relação aos membros da Opep, com poder de influenciar o preço dos barris de petróleo, estão presentes Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Venezuela, Argélia, Angola, Congo, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Guiné Equatorial, Líbia e Nigéria. Além disso, a Opep+ reúne países como Rússia, Cazaquistão, Bahrein, Brunei, Malásia, Azerbaijão, México, Sudão, Sudão do Sul, Omã e, a partir de janeiro de 2024, o Brasil.

Saindo da COP28, Lula participou de uma reunião do G77 + China sobre mudanças climáticas, onde ressaltou a importância da paz, trazendo à tona as guerras existentes na Rússia, Ucrânia e entre Israel e palestinos.

“Estamos discutindo a questão do clima, mas enquanto discutimos a questão ambiental, temos guerra entre Rússia e Ucrânia, e uma guerra insana entre Israel e palestinos, sobretudo na faixa de Gaza”, afirmou Lula.

O ex-presidente ressaltou a necessidade de se buscar soluções pacíficas para os conflitos, adotando uma postura contrária à violência e destruição que acompanham as guerras.


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