Por Redação
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou comentar neste domingo a morte do líder opositor ao governo russo, Alexei Navalny, durante uma entrevista coletiva após participar da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.
Lula foi questionado sobre o fato de o governo brasileiro ainda não ter se manifestado sobre a morte de Navalny, e respondeu: “Se a morte está sob suspeita, temos que primeiro fazer uma investigação para saber do que o cidadão morreu. O cidadão morreu numa prisão… não sei se ele estava doente, se tinha algum problema.”
O líder opositor, mais destacado opositor do presidente russo, Vladimir Putin, teria desmaiado e morrido numa prisão do Ártico na sexta-feira após uma caminhada, conforme a versão oficial. A morte de Navalny gerou repercussão internacional e levantou questionamentos sobre a postura do governo russo em relação aos críticos do regime.
Além disso, durante a coletiva, Lula comparou a ação do Exército de Israel na Faixa de Gaza com a atuação do governo nazista de Adolf Hitler contra os judeus, gerando controvérsia entre líderes e ativistas dos direitos humanos.
A declaração de Lula foi dada em um momento de crescente tensão entre Israel e Palestina, com confrontos que já resultaram em dezenas de mortes e centenas de feridos. A comparação feita pelo ex-presidente brasileiro foi criticada por representantes de Israel e por grupos judaicos em todo o mundo.
Diante das repercussões de suas declarações, a assessoria de Lula não se manifestou sobre o assunto até o momento.
Por fim, as declarações do presidente brasileiro geraram debates e discussões acaloradas nas redes sociais e na imprensa internacional, ressaltando a importância das palavras de lideranças políticas em contextos delicados como o atual cenário geopolítico mundial.
