Lula inicia sua incursão eleitoral pelos estados do Sudeste com olhos voltados para 2024 e 2026, polarizando com Bolsonaro.







Lula inicia sua incursão por estados estratégicos


Na terça-feira, Lula arrancou um “precisamos trabalhar juntos” dos lábios de Claudio Castro, no Rio de Janeiro. Fechará a semana batendo bumbo em Minas Gerais. Desembarcou nesta quarta-feira em Belo Horizonte. Às voltas com a necessidade de renegociar a dívida estadual, Romeu Zema sinalizou ao Planalto a disposição de dividir a cena com o visitante. Reivindicou inclusive um encontro privado com o presidente da República.


O Planalto avalia que, depois da cortesia que marcou o contato de Lula com Tarcísio, Castro e Ratinho, a eventual má vontade de Zema, longe de esvaziar a incursão mineira de Lula, preencheria uma lacuna.


Ao iniciar o calendário eleitoral pelos estados com maior número de eleitores, Lula reforça a pretensão de aproximar 2024 de 2026.


Ao mesmo tempo em que potencializa a polarização com Bolsonaro, Lula opera para esvaziar o rival, contrapondo as relações civilizadas à política do ódio.


O que aborrece parte do bolsonarismo é a percepção de que o capitão privilegia a si mesmo em detrimento do grupo. Avalia-se que Bolsonaro deveria combinar a tática da vitimização com o plano esboçado pelo PL de eleger nas eleições municipais um grande número de prefeitos e vereadores identificados com a direita bolsonarista.



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