Lula se encontra com primeiro-ministro da Autoridade Palestina para discutir situação na Faixa de Gaza durante viagem à África.






Presidente Lula e primeiro-ministro da Autoridade Palestina se encontram para discutir situação na Faixa de Gaza

Presidente Lula e primeiro-ministro da Autoridade Palestina se encontram para discutir situação na Faixa de Gaza

No último sábado (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba, na Etiópia. O encontro ocorreu durante a cúpula anual da União Africana, onde Lula também fará um discurso como um dos líderes convidados de fora do continente.

O encontro teve duração de cerca de uma hora e ocorreu em uma das salas de conferência na sede da União Africana. Nesse encontro, a situação na Faixa de Gaza foi um dos principais temas discutidos, sendo que Shtayyeh é primeiro-ministro da Autoridade Palestina, na Cisjordânia.

No entanto, o presidente brasileiro também buscaria se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o que acabou sendo cancelado juntamente com todos os compromissos que teria na cúpula da União Africana.

Essas reuniões canceladas se juntam a uma série de contratempos enfrentados por Lula durante sua viagem pelo continente africano. No dia anterior, o presidente teve três reuniões bilaterais canceladas, além de participar de um evento esvaziado, em meio a conversas sobre a escalada de conflito na região leste da República Democrática do Congo.

O foco principal de toda a viagem de cinco dias de Lula, primeiro ao Egito e depois a Adis Abeba, foi a situação na Faixa de Gaza. Apesar disso, o próprio presidente minimizou o seu poder de influenciar a situação, resultando em um cessar-fogo.

Em suas declarações, Lula voltou a criticar Israel pela resposta desproporcional após ser atacado pelo grupo terrorista Hamas, afirmando que “a única coisa que se pode fazer é pedir paz pela imprensa”. Além disso, demonstrou preocupação com Israel ampliando suas operações militares na cidade de Rafah, no sul de Gaza, o que poderia levar a “novas calamidades”.

O presidente reafirmou a posição do Brasil em relação ao conflito, declarando que “não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino dentro de fronteiras mutuamente acordas e internacionalmente reconhecidas”. Ele defendeu ainda que Jerusalém Oriental seja reconhecida como a capital desse Estado.


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