Maior navio de cruzeiro do mundo, Icon of the Seas, inicia viagem inaugural com preocupações ambientais







Viagem inaugural do maior navio de cruzeiro do mundo

O maior navio de cruzeiro do mundo, o Icon of the Seas, da Royal Caribbean International, iniciou sua viagem inaugural a partir deste sábado (27) na cidade de Miami, nos Estados Unidos. A viagem teve como anfitrião o ator Mario Lopez.

O lançamento também teve a presença ilustre do jogador Lionel Messi, que prestigiou o evento alguns dias antes da partida.

O Icon of the Seas, também conhecido como “Ícone dos Mares”, é equipado com um parque aquático, sete piscinas, mais de 40 restaurantes, bares e lounges, além de seis espaços voltados para diferentes perfis de público, como famílias com crianças pequenas e uma área de jardins batizada de Central Park, semelhante ao famoso parque em Nova York.

Com capacidade para até 7.600 passageiros, distribuídos em 18 decks e com 365 metros de comprimento, o navio foi construído na Finlândia e conta com uma tripulação de 2.350 pessoas. Sua rota inicial é em direção a uma ilha privativa nas Bahamas, de propriedade da Royal Caribbean International.

No entanto, a viagem inaugural também despertou preocupações de grupos ambientalistas em relação ao potencial vazamento de metano por conta do uso de gás natural liquefeito (GNL) como combustível. De acordo com especialistas, o GNL queima de forma mais limpa do que o combustível tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano, gás com efeitos nocivos para a atmosfera.

Bryan Comer, diretor do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), alertou que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais gases com efeito estufa do que o diesel marítimo, tornando a redução dessas emissões fundamental para conter o aquecimento global.

Diante desse cenário, a viagem do Icon of the Seas levanta debates sobre os impactos ambientais e a necessidade de alternativas mais sustentáveis para a indústria de navios de cruzeiro, em meio aos esforços globais de combate às mudanças climáticas.

Com Reuters


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