Manifestações em Londres, Edimburgo, Manchester e Liverpool exigem liberdade para a Palestina contra ataques de Israel.

No último sábado, milhares de pessoas se reuniram em Londres para protestar contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza. A manifestação, organizada pela Campanha de Solidariedade Palestina, contou com a presença da ministra do Interior britânica, Priti Patel, que anteriormente alertou as autoridades de segurança sobre os cânticos considerados como “expressão de violência”.

Apesar disso, a multidão presente no protesto ignorou a ameaça e entoou repetidamente o cântico “do rio para o mar, a Palestina será livre”. Esse cântico, muitas vezes utilizado em manifestações pró-Palestina, está sendo considerado controverso, pois alguns o consideram um chamado à destruição de Israel.

Além da ministra Patel, o ex-líder trabalhista Jeremy Corbyn também marcou presença no ato, discursando contra os ataques de Israel. Corbyn apelou pela condenação da ação militar israelense e destacou a importância de defender o direito internacional e os direitos humanos.

Em Edimburgo, na Escócia, os manifestantes também se mobilizaram em apoio à Palestina. Eles improvisaram uma marcha até o Parlamento escocês, entoando a palavra de ordem “do rio ao mar, a Palestina será livre”. No local, alguns participantes se ajoelharam e fizeram um minuto de silêncio em solidariedade aos palestinos.

A manifestação também ocorreu em outras cidades no Reino Unido, como Manchester e Liverpool. Nestes locais, os manifestantes ergueram cartazes com a mensagem “liberdade para a Palestina”.

O protesto em Londres e as mobilizações em outras cidades britânicas refletem a comoção e a revolta gerada pelos bombardeios israelenses em Gaza. O conflito já resultou em centenas de mortes, incluindo mulheres e crianças, e deixou muitos feridos e desabrigados.

A comunidade internacional tem pressionado por um cessar-fogo e um diálogo para encerrar o conflito. Manifestações como essas mostram a solidariedade de muitas pessoas ao redor do mundo com o povo palestino, bem como a expectativa de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.

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