Apesar disso, a multidão presente no protesto ignorou a ameaça e entoou repetidamente o cântico “do rio para o mar, a Palestina será livre”. Esse cântico, muitas vezes utilizado em manifestações pró-Palestina, está sendo considerado controverso, pois alguns o consideram um chamado à destruição de Israel.
Além da ministra Patel, o ex-líder trabalhista Jeremy Corbyn também marcou presença no ato, discursando contra os ataques de Israel. Corbyn apelou pela condenação da ação militar israelense e destacou a importância de defender o direito internacional e os direitos humanos.
Em Edimburgo, na Escócia, os manifestantes também se mobilizaram em apoio à Palestina. Eles improvisaram uma marcha até o Parlamento escocês, entoando a palavra de ordem “do rio ao mar, a Palestina será livre”. No local, alguns participantes se ajoelharam e fizeram um minuto de silêncio em solidariedade aos palestinos.
A manifestação também ocorreu em outras cidades no Reino Unido, como Manchester e Liverpool. Nestes locais, os manifestantes ergueram cartazes com a mensagem “liberdade para a Palestina”.
O protesto em Londres e as mobilizações em outras cidades britânicas refletem a comoção e a revolta gerada pelos bombardeios israelenses em Gaza. O conflito já resultou em centenas de mortes, incluindo mulheres e crianças, e deixou muitos feridos e desabrigados.
A comunidade internacional tem pressionado por um cessar-fogo e um diálogo para encerrar o conflito. Manifestações como essas mostram a solidariedade de muitas pessoas ao redor do mundo com o povo palestino, bem como a expectativa de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.