Manifestações exigem renúncia de autoridades e presidente eleito da Guatemala denuncia tentativa de golpe de Estado no Ministério Público

Na tarde desta segunda-feira (30/09), movimentos sociais na Guatemala saíram às ruas para exigir a renúncia de três autoridades importantes. De acordo com a imprensa do país, os manifestantes pedem a saída de Curruchiche, Orellana e da procuradora-geral Consuelo Porras.

A situação se agravou nos últimos dias, levando o presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, a interromper uma reunião no México com o presidente Andrés Manuel López Obrador, para gravar um vídeo sobre o caso das urnas confiscadas.

Arévalo, líder do Movimento Semente, fez um apelo à Corte Constitucional e à Corte Suprema de Justiça para que intervenham contra a ação do Ministério Público, que ele classificou como uma tentativa de manipular o resultado eleitoral. O presidente eleito também destacou o apoio de entidades internacionais como o Grupo de Puebla e a Organização dos Estados Americanos (OEA), além de figuras internacionais, como o presidente mexicano López Obrador.

Durante a reunião, López Obrador expressou pessoalmente seu apoio a Arévalo. O presidente eleito enfatizou que as denúncias também foram feitas por diferentes organizações internacionais.

Por fim, Arévalo exigiu que o atual mandatário da Guatemala, Alejandro Giammattei, se pronuncie diante do que chamou de “evidente tentativa de golpe de Estado” dentro do Ministério Público.

A situação política na Guatemala está cada vez mais tensa, e as manifestações desta segunda-feira mostram o descontentamento popular com as autoridades envolvidas no caso das urnas confiscadas. A pressão sobre o Ministério Público e o presidente Giammattei aumenta a cada dia, e a renúncia das autoridades exigidas pelos manifestantes pode ser uma solução para acalmar os ânimos.

Com informações do jornal Prensa Libre.

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