Manifestantes em Machu Picchu Pueblo protestam contra vendas virtuais de ingressos para a cidadela inca de Machu Picchu.





Protestos contra vendas virtuais de ingressos para Machu Picchu

Moradores e operadores de turismo protestam contra vendas virtuais de ingressos para Machu Picchu

Neste sábado, moradores e operadores de turismo locais se reuniram nas ruas do distrito de Machu Picchu Pueblo, no sul do Peru, para protestar contra as vendas virtuais de ingressos para a famosa cidadela inca de Machu Picchu. A iniciativa do governo peruano em parceria com uma empresa privada foi duramente criticada pelos manifestantes, que rejeitam a adoção do sistema de venda online dos ingressos para o local turístico.

A controvérsia começou quando o Ministério da Cultura anunciou que, a partir das 15h locais, os ingressos para Machu Picchu seriam adquiridos exclusivamente através do site tuboleto.cultura.pe. A medida foi tomada com o objetivo de facilitar o agendamento de visitas tanto para os locais quanto para os estrangeiros. No entanto, a decisão não foi bem recebida pela população local e pelos empreendedores do setor de turismo, que alegam que a mudança pode impactar negativamente a economia da região.

Os manifestantes argumentam que a venda exclusiva de ingressos pela internet pode prejudicar os operadores turísticos locais, que tradicionalmente vendiam os bilhetes no balcão de atendimento. Além disso, a falta de acesso à internet em algumas áreas rurais do Peru foi apontada como uma barreira para o agendamento das visitas, o que pode resultar em uma redução no número de turistas que visitam Machu Picchu.

O descontentamento dos habitantes de Machu Picchu Pueblo também se manifestou nas redes sociais, onde a hashtag #MachuPicchuEnVivoYa se tornou trending topic no Twitter, com milhares de usuários expressando sua insatisfação com a medida do governo. Diante da repercussão negativa, o Ministério da Cultura anunciou que está reavaliando a decisão e que pretende dialogar com os moradores e operadores de turismo para buscar alternativas que conciliem o acesso à cidadela inca com as preocupações da comunidade local.


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