Martinelli, de seu refúgio na embaixada da Nicarágua, influencia eleições no Panamá: “Missão Cumprida” e possível indulto em debate.





O ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli tem sido uma figura central nas eleições recentes do país, apesar de se encontrar em um silo na embaixada da Nicarágua desde fevereiro para evitar a prisão. De seu refúgio, Martinelli fez campanha pelo seu candidato e comemorou a vitória com o slogan “missão cumprida”, conforme declarou Mulino, seu aliado político, após o resultado das eleições.

Segundo uma pesquisa recente, a maioria dos panamenhos acredita que o ex-presidente de 74 anos continuará exercendo influência nos bastidores a partir de 1º de julho. No entanto, Mulino fez questão de afirmar em seu discurso que não será um “fantoche de ninguém”, demonstrando sua independência e autoridade.

Analistas políticos especulam que Mulino poderá conceder um indulto ou um salvo-conduto a Martinelli, que enfrenta acusações de corrupção, espionagem telefônica e subornos. Essa decisão poderá ter repercussões internacionais, especialmente em relação aos Estados Unidos, que impuseram sanções ao ex-presidente panamenho.

O presidente panamenho, Laurentino Cortizo, do Partido Revolucionário Democrático (PRD), irá entregar o governo a Mulino em um momento delicado, com o país enfrentando um déficit fiscal considerável, uma dívida pública significativa e um sistema de Previdência Social em crise.

Fica a expectativa sobre as próximas ações de Mulino em relação a Martinelli e como isso irá impactar não apenas a política interna do Panamá, mas também suas relações internacionais, em especial com os Estados Unidos. A gestão de Mulino promete ser desafiadora e crucial para o futuro do país.

– Sem medo –

Ricardo Martinelli tem sido uma figura proeminente nas eleições panamenhas recentes, mesmo estando fora do país. Sua influência política e suas ações têm gerado debates e incertezas sobre o futuro do Panamá.


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