Médico do Rio Grande do Sul preso em São Paulo após decisão judicial provisória volta para sua cidade natal.

Na última quinta-feira (14), o médico João Couto Neto foi preso em Caçapava, cidade do interior paulista, onde atuava em um hospital municipal atendendo pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo o delegado Tarcisio Lobato Kaltbach, a prisão se deu por um caso que envolve uma das supostas vítimas do médico, que teria cometido homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, crime agravado por violação de dever inerente à profissão e praticado contra uma pessoa maior de 60 anos. A pena prevista é de reclusão de 12 a 30 anos.

O médico, que é natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, estava em Caçapava quando foi detido e levado para a Cadeia Pública da cidade. Após passar cinco dias preso, Couto Neto foi solto e já decidiu voltar para sua cidade natal, onde mora com sua esposa. No entanto, o julgamento do mérito do Habeas Corpus (HC) ainda está por acontecer. Como a decisão de soltura foi provisória, o HC só será de fato julgado pelo colegiado do Tribunal de Justiça em 2024. Conforme o advogado do médico, a liminar foi concedida para evitar que Couto Neto permanecesse preso até o julgamento.

O caso chamou a atenção da mídia, que acompanhou de perto a prisão do médico, que atua na UTI do Hospital Ipiranga em Novo Hamburgo. Imagens dele circulando pelo hospital, onde atendia os pacientes, também foram divulgadas. A defesa do médico reforça que irá buscar a absolvição do cliente e provar sua inocência no processo que corre na justiça. No entanto, o caso ainda segue em investigação e aguarda a decisão do Tribunal de Justiça para sua resolução final.

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