Meta de poupança revisada para 2025: Governo de Lula admite desafio com superávit primário menor que o esperado.







Artigo Jornalístico

Desafios do Governo Lula da Silva em relação ao Superávit Primário

Nesta semana, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar que a meta de poupar dinheiro em 2025 será reduzida em relação às projeções feitas no ano passado. O superávit primário esperado será menor, o que representa a diferença entre a arrecadação e os gastos, excluindo as despesas com juros.

Apesar de ser uma meta menos ambiciosa, alcançá-la ainda será desafiador, especialmente diante dos problemas que afetam o novo teto de gastos implementado durante o governo de Lula e Haddad.

A situação das contas públicas do Brasil encontra-se em um cenário perigoso, algo incomum desde a adoção de um regime baseado em metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, desde 2002.

Um dos principais perigos é a elevada taxa média de juros que incide sobre a dívida pública, dificultando a economia de recursos para o pagamento de juros e evitando o crescimento contínuo da dívida.

Com a implementação do teto de gastos durante o governo de Michel Temer e a recessão subsequente, a taxa de juros começou a cair rapidamente, contribuindo para conter o aumento descontrolado da dívida.

No entanto, após os gastos relacionados à epidemia, houve a necessidade de controle em 2021, resultando em um aumento significativo na miséria. Além disso, ocorreu uma surpreendente inflação enquanto as taxas de juros estavam em níveis baixos, levando a uma redução substancial da dívida pública no período pós-pico da Covid.

A perspectiva de juros reais elevados nos próximos anos, juntamente com a ausência de um superávit primário relevante antes de 2026, tem levado o governo a considerar o relaxamento do teto de gastos já estabelecido.

O cenário atual reflete um alto custo nominal da dívida, com taxas de juros que consomem uma parte significativa do PIB em juros, levando o governo a contrair mais dívidas para lidar com os pagamentos. Esta situação, somada ao déficit primário e ao déficit total, representa um desafio para as finanças públicas.

Diante desses desafios, o governo de Lula da Silva enfrenta a necessidade de tomar medidas para conter o aumento da dívida e garantir a estabilidade financeira do país. Resta saber como serão as próximas ações do governo diante deste complexo cenário econômico.


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