Militares cozinham pizza no fogo do golpe: uma descontração revela a proximidade entre as Forças Armadas e o regime.











As revelações policiais dos últimos dias potencializaram o cenário que transforma, por contágio, a deterioração criminal de Bolsonaro num processo de desmoralização das Forças Armadas. Os militares reagiram à corrosão com três movimentos, todos insultuosos. Insultar







Num lance, o Ministério da Defesa pediu à Polícia Federal que informe os nomes dos militares que se reuniram com o hacker e estelionatário Walter Delgatti para tramar contra urnas eletrônicas. O pedido é ofensivo porque caberia à pasta da Defesa fornecer à PF dados sobre perversões ocorridas nas suas dependências, não o contrário.







Noutro lance, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica sustentaram, numa conversa com Lula, militares sustentaram numa conversa com Lula, no escurinho do Alvorada, que é preciso esperar pelas sentenças judiciais para reagir.


Atualmente, o cenário político brasileiro está sendo marcado por grandes revelações policiais que colocam em evidência a deterioração criminal do presidente Jair Bolsonaro e, por contágio, acabam desmoralizando as Forças Armadas. Neste contexto, as Forças Armadas têm reagido a essa corrosão com três movimentos, todos eles insultuosos.

Em um dos episódios, o Ministério da Defesa solicitou à Polícia Federal que fornecesse os nomes dos militares que se reuniram com o hacker e estelionatário Walter Delgatti para planejar ações contra as urnas eletrônicas. Esse pedido é considerado ofensivo, uma vez que deveria ser responsabilidade do próprio Ministério da Defesa fornecer à Polícia Federal as informações sobre irregularidades ocorridas em suas dependências, e não o contrário.

Em outra ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica manifestaram a opinião de que é necessário aguardar as decisões judiciais para tomar qualquer tipo de ação. Essa postura foi exposta durante uma conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada no Palácio da Alvorada.

Essas atitudes por parte das Forças Armadas refletem a gravidade da situação e revelam uma clara crise institucional no país. É preocupante vermos as instituições responsáveis pela segurança nacional envolvidas em questões tão controversas e que comprometem a própria credibilidade das Forças Armadas.

O atual momento político exige uma postura firme por parte das autoridades para que sejam tomadas medidas efetivas e imediatas para combater a corrupção e a deterioração da democracia. É fundamental que as instituições mantenham a integridade e a transparência em todos os processos e sejam capazes de se posicionar de forma independente em relação aos interesses políticos.

A população brasileira espera por uma resposta efetiva por parte das Forças Armadas e acredita na importância de uma atuação ética e comprometida com o bem-estar da sociedade. A confiança nas instituições é fundamental para a estabilidade do país e para o fortalecimento da democracia.

A partir de agora, cabe acompanhar de perto as próximas ações e decisões das Forças Armadas para avaliar se haverá uma postura mais assertiva e responsável diante dos recentes desdobramentos envolvendo o presidente e os militares. A esperança é que essas instituições sejam capazes de enfrentar esse momento de crise e resgatar a confiança da população brasileira.

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