Militares nigerinos anunciam “diálogo nacional”, prometendo uma transição de até três anos para o país.

Sonnenholzner seria, entre esses três últimos, o candidato com maior chance de enfrentar González no segundo turno, caso ele consiga superar Topic. É importante ressaltar que todas as chapas são formadas por uma mulher e um homem, de acordo com a lei de paridade de gênero.

A morte de Villavicencio pode ter prejudicado González, especialmente devido às acusações infundadas de envolvimento de Rafael Correa, que apoia a candidatura de González, no assassinato. Essa hipótese ganhou força em um país onde a elite e a grande imprensa alimentam antipatia por Correa e seu projeto político popular. Por outro lado, também surgiram evidências nos últimos dias de que Topic poderia estar envolvido com o crime, já que Villavicencio denunciou irregularidades em contratos mantidos por empresas ligadas a ele com o poder público.

O Equador enfrenta diversas crises, como insegurança alimentar, social e baixos níveis de educação, que contribuem para o aumento da criminalidade. Além disso, a corrupção no Estado também alimenta o crime organizado. Nos últimos anos, o tráfico de drogas tem se destacado como a principal causa da crise de segurança pública no país andino.

Segundo o historiador Juan Paz y Miño Cepeda, “estamos diante de um novo fenômeno, com raízes nacionais e internacionais: a presença do crime organizado e das máfias criminosas”. Ele ainda afirma que o enfraquecimento do Estado desmantelou as capacidades de segurança e enfraqueceu os investimentos necessários no reforço das forças policiais e políticas sociais.

Hoje em dia, há uma força de poder “informal” ou “ilegal” que está se sobrepondo ao poder formal, levando a população a viver no medo e na impotência.

Além da eleição do presidente e vice-presidente, os equatorianos também vão eleger os membros da Assembleia Nacional e votar em duas consultas populares sobre temas ecológicos. Uma delas é a consulta nacional sobre a exploração de petróleo no Parque Nacional Yasuní, na Amazônia. A outra é uma consulta local em Quito sobre a proibição ou não da mineração no bioma do Chocó Andino.

O Equador é um país que depende bastante de suas riquezas naturais, principalmente petróleo e minério, como fontes potenciais para lidar com os problemas sociais e econômicos. No entanto, a preocupação com a preservação ambiental é significativa, especialmente entre os eleitores mais jovens.

Esse tema é delicado para a chapa González/Arauz, que defende a exploração do petróleo em Yasuní como uma forma de aumentar os investimentos públicos em saúde e educação.

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