Ministério da Saúde gasta R$ 2 mil em cachê para grupo de dança erótica em evento polêmico em Brasília.

O Ministério da Saúde se viu envolvido em uma polêmica na semana passada, após a realização de um evento em Brasília que contou com a presença de uma dançarina que realizou uma apresentação considerada inapropriada para um ambiente público. Nesta quinta-feira, foi revelado que o grupo responsável pela performance recebeu um cachê de R$ 2 mil do ministério.

A dançarina em questão faz parte de um grupo especializado em danças sensuais e eróticas, e sua apresentação levantou uma série de questionamentos sobre a adequação de tal performance em um evento promovido por um órgão do governo federal. A coreografia, que incluiu movimentos provocativos e vestimentas extravagantes, foi considerada por muitos como imprópria para um ambiente que deveria ser voltado à saúde pública.

A revelação do valor pago pelo Ministério da Saúde ao grupo da dançarina gerou ainda mais indignação na opinião pública. Muitos cidadãos manifestaram sua revolta nas redes sociais, questionando o uso do dinheiro público para financiar uma apresentação que contraria os princípios da moral e dos bons valores.

Em meio à repercussão negativa do caso, o Ministério da Saúde divulgou um comunicado oficial, no qual se desculpou pelo ocorrido e afirmou que medidas seriam tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. Segundo o órgão, um processo interno será aberto para investigar o fato e apurar eventuais responsabilidades.

Ainda de acordo com o ministério, o cachê pago ao grupo foi definido de acordo com os valores de mercado para a contratação de performances artísticas dessa natureza. No entanto, a pasta reconhece que a escolha de tal apresentação não foi adequada para o evento e reafirma seu compromisso com a promoção de ações que estejam em consonância com os princípios éticos e morais da sociedade.

A revelação do pagamento do cachê e a resposta do Ministério da Saúde não foram suficientes para acalmar os ânimos daqueles que se sentiram ofendidos pela apresentação. Movimentos contrários ao evento e à dançarina em questão prometem continuar mobilizados, buscando por respostas e pela punição dos responsáveis por permitir que esse tipo de situação ocorra em um evento governamental.

Resta agora aguardar a conclusão do processo interno do Ministério da Saúde e acompanhar de perto as medidas que serão tomadas para assegurar que episódios como esse não voltem a se repetir, garantindo assim uma conduta profissional e ética em todos os eventos promovidos pelo órgão governamental responsável pela saúde pública do país.

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