Ministério Público de São Paulo denuncia jornalistas da Folha e Brasil 247 por reportagens sobre tiroteio em Paraisópolis durante a campanha.






Denúncia de Jornalistas por Reportagens em Paraisópolis

Ministério Público de São Paulo Denuncia Jornalistas por Reportagens em Paraisópolis

O Ministério Público de São Paulo denunciou os jornalistas Artur Rodrigues, da Folha, e Joaquim de Carvalho, do portal Brasil 247, pela publicação de reportagens relacionadas a um tiroteio ocorrido em Paraisópolis durante a campanha eleitoral de 2022. A denúncia, assinada pelo promotor Fabiano Augusto Petean, da 1ª Zona Eleitoral em São Paulo, alega que os jornalistas divulgaram fatos inverídicos em relação ao então candidato Tarcísio de Freitas, podendo exercer influência perante o eleitorado.

De acordo com a Folha, a equipe de Tarcísio de Freitas teria solicitado que um cinegrafista apagasse vídeos do tiroteio que ocorreu durante uma agenda de campanha do candidato. Segundo a denúncia, o promotor alega que os jornalistas tinham conhecimento da inveracidade dos fatos divulgados.

Em resposta à denúncia, a Folha procurou o Ministério Público para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta reportagem.

Durante o segundo turno da eleição, um profissional da Jovem Pan filmava a agenda de Tarcísio em Paraisópolis quando ocorreu o tiroteio com a polícia. A equipe de campanha teria pedido para apagar as imagens, conforme informações obtidas pela Folha.

Para embasar a denúncia, o promotor apresenta trechos de uma reportagem do Brasil 247 que apontava para uma suposta farsa criada por Tarcísio em Paraisópolis. Entretanto, não há trechos de reportagens da Folha que sustentem essa argumentação.

A investigação do caso, iniciada em dezembro de 2023, gerou críticas de entidades de jornalismo como a Abraji e a Fenaj, que repudiaram a ação contra os jornalistas. O processo agora será analisado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

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