O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinicius de Carvalho, fez duras críticas à oposição nesta segunda-feira (8) em relação à tentativa de relativizar os ataques golpistas de 8 de Janeiro. Ele negou que o governo Lula (PT) tenha se apropriado do episódio, e destacou a participação de diversas esferas do poder público na condenação do ocorrido.
Nas redes sociais, bolsonaristas e parlamentares da oposição chegaram a classificar o ato como “democracia relativa”, o que foi duramente rebatido pelo ministro. “Eu acho que a maior prova de que não é uma coisa de governo é que você tem o presidente do Congresso Nacional [Rodrigo Pacheco], o Poder Judiciário, vários deputados e senadores aqui presentes e o Poder Executivo”, afirmou.
Carvalho também argumentou que é inconcebível relativizar um ataque como o ocorrido em 8 de janeiro, independentemente da posição política. Ele qualificou o episódio como um “levante” e uma “tentativa de tomada de poder contra quem ganhou legitimamente as eleições”. O ministro ressaltou que “não tem nada de relativo nisso” e enfatizou a importância de condenar veementemente esse tipo de ação.
Além disso, o ministro destacou a importância do ato realizado no Congresso Nacional nesta segunda-feira, reforçando a necessidade de lembrar e repudiar o que aconteceu um ano atrás. Segundo Carvalho, a realização desse evento serviu para “mostrar que a sociedade brasileira e o Estado brasileiro conseguiram ficar de pé e defender a democracia e a Constituição.”
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