Na noite desta segunda-feira, 19, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez declarações contundentes sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-o como um “líder de barro” que “não se sustenta e não consegue liderar”. O contexto das declarações se dá em meio à convocação feita por Bolsonaro para um ato na Avenida Paulista, com a presença confirmada de governadores bolsonaristas, o que tem gerado polarização e tensão política no país.
Ao ser questionado sobre a presença dos governadores no ato, Padilha afirmou que não irá orientar manifestantes e que as pessoas podem escolher de que lado da história desejam estar. Ele também criticou a convocação do ato um dia depois da Polícia Federal apontar evidências de Bolsonaro articulando um golpe, em meio a investigações sobre sua participação em uma suposta tentativa de impedir as eleições de 2022 ou a posse do presidente Lula da Silva.
Padilha enfatizou que, independentemente do tamanho do ato promovido por Bolsonaro, o Judiciário, a PF e as instituições brasileiras continuarão investigando. Ele ressaltou o compromisso do governo do presidente Lula em garantir a autonomia do Judiciário e da PF para investigar aqueles que atentaram contra a democracia, reforçando a postura de defesa das instituições democráticas do país.
