Segundo informações publicadas pelo conceituado jornal O Estado de S.Paulo, o ministro Moraes determinou a soltura de Moura mediante o pagamento de uma fiança no valor de R$ 50 mil. O ex-segurança e ex-assessor de Bolsonaro foi preso no último sábado, em virtude de sua suposta participação em um esquema de desvio de recursos públicos, conhecido como “rachadinha”.
A “rachadinha” consiste na prática em que servidores públicos são obrigados a devolver parte de seus salários aos políticos que os indicaram para os cargos. No caso específico de Max Guilherme Machado de Moura, a suspeita é de que ele estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro no gabinete do então deputado Bolsonaro.
Após cinco dias de prisão, a decisão do ministro Alexandre de Moraes dividiu opiniões. Enquanto alguns acreditam que a soltura de Moura demonstra um favorecimento político, outros argumentam que a medida é um reflexo do princípio da presunção de inocência, garantido pela Constituição.
É importante ressaltar que Max Guilherme Machado de Moura nega veementemente qualquer envolvimento nas atividades ilícitas apontadas pelas investigações. O ex-segurança e ex-assessor de Bolsonaro afirma que sua prisão foi injusta e que provará sua inocência no decorrer do processo judicial.
A decisão do ministro do STF também abre caminho para um possível desdobramento do caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vale lembrar que o próprio Moraes já autorizou a abertura de outros inquéritos contra o ex-chefe do Executivo, que segue negando qualquer irregularidade em sua conduta.
Diante dessa situação, a sociedade aguarda ansiosamente por mais informações sobre as investigações ligadas à “rachadinha” e também quanto aos possíveis desdobramentos do caso envolvendo o ex-presidente Bolsonaro. Enquanto isso, a decisão do ministro Alexandre de Moraes continua sendo objeto de discussão e polêmica no cenário político brasileiro.
