Ministro dos Direitos Humanos alerta: violência nas redes sociais alimenta conflitos na realidade e precisa de regulação urgente.





Violência nas redes sociais alimenta conflitos, diz ministro dos Direitos Humanos

Violência nas redes sociais alimenta conflitos, diz ministro dos Direitos Humanos

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, fez declarações impactantes durante um evento paralelo do G20 nesta quarta-feira (1º). Ele afirmou que a violência presente nas redes sociais contribui para alimentar os conflitos na realidade, e destacou que o ódio assume novas formas ao longo da história.

Defendendo a regulamentação das redes sociais, Almeida rebateu argumentos da vice-presidente de desenvolvimento de políticas de conteúdo da Meta, Nell McCarthy, que afirmou que as tensões políticas e sociais não estão diretamente ligadas às redes sociais.

O ministro enfatizou que as redes sociais estão sendo dominadas por extremistas e pelo crime organizado, que se beneficiam da falta de regulamentação. Ele ressaltou a incompatibilidade de valores como soberania, liberdade e direitos humanos com o comportamento das empresas de mídia social, colocando a responsabilidade de discutir o tema sobre a geração atual para com as próximas.

McCarthy, por sua vez, argumentou que o ódio e a violência não são fenômenos novos, nem exclusivos das plataformas de redes sociais, mas sim uma faceta das comunidades offline. Ela destacou a política de moderação da Meta e a parceria com agências de checagem para combater a disseminação de conteúdo prejudicial.

Em outra parte do evento, o deputado Orlando Silva, relator do PL das Fake News, demonstrou pessimismo em relação à tramitação do projeto, apontando a pressão das big techs como um obstáculo. Ele ressaltou que a dinâmica da polarização política facilita a operação de comportamentos prejudiciais quando não há regulação adequada.

Orlando também mencionou o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, à regulamentação e propôs a criação de um projeto de lei mais objetivo e menos controverso para avançar nessa questão.

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