Ministro Gilmar Mendes defende Alexandre de Moraes e critica ataques de Elon Musk contra o STF em discurso no plenário




Discurso no STF: Gilmar Mendes defende Alexandre de Moraes e critica Elon Musk

Discurso no STF: Gilmar Mendes defende Alexandre de Moraes e critica Elon Musk

No plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (10), o decano da corte, Gilmar Mendes, fez um discurso em defesa do ministro Alexandre de Moraes e criticou os ataques do empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter). Para Gilmar, o Marco Civil da Internet é muitas vezes ineficaz na prevenção de abusos no ambiente virtual.

O decano destacou que, por trás da retórica de liberdade ilimitada na internet, há interesses escusos visando lucros através da propagação de inverdades com objetivos políticos. Ele ressaltou a importância da regulamentação do ambiente virtual no Brasil, destacando as agressões sofridas por Moraes, tanto físicas quanto virtuais.

Ao se dirigir a Moraes, Gilmar enalteceu a atuação do ministro na defesa da democracia no país, ressaltando sua prudência e assertividade. Ele alertou contra os propagadores do caos, destacando que os ataques a qualquer ministro do STF ofendem a instituição e a própria magistratura.

Posteriormente, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reforçou a argumentação de Gilmar, pontuando que os ataques visam apenas o lucro e que o ódio e as mentiras têm gerado engajamento nas redes.

Ao se pronunciar, Moraes agradeceu o suporte recebido e afirmou que a liberdade de expressão não deve ser usada como desculpa para agressões e propagação de discursos de ódio e intolerância. Ele ainda destacou a importância do Poder Judiciário brasileiro na defesa da democracia.

No último domingo (7), Moraes determinou a inclusão de Elon Musk como investigado em um inquérito relacionado a milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento. O empresário foi acusado de iniciar uma campanha de desinformação contra o STF e TSE, incentivando a desobediência à Justiça.

Moraes instaurou um inquérito para investigar as condutas de Musk em relação aos crimes de obstrução à justiça e incitação ao crime, entre outros previstos no Código Penal. O ministro considerou a atitude do empresário como uma instrumentalização criminosa da rede social.


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