Ministro Lewandowski é mal-interpretado por repórter em declaração sobre apoio do Comando Vermelho na busca por foragidos de Mossoró.




Investigação para prender foragidos de Mossoró

No vídeo, repórter detalha investigação para capturar foragidos de Mossoró

Após uma entrevista coletiva do ministro Lewandowski, uma repórter compartilhou informações cruciais sobre a investigação em andamento para prender dois fugitivos da cidade de Mossoró. Segundo a repórter, o ministro forneceu diversas informações durante a coletiva. Destacou-se o fato de que, além do apoio da Polícia Penal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, o ministro mencionou que também estavam recebendo colaboração do Comando Vermelho, facção criminosa à qual os fugitivos teriam ligação. Essa parceria com o Comando Vermelho estaria auxiliando o ministro e as forças de segurança no esforço de recapturar os foragidos.

Por que a informação é falsa

O ministro Lewandowski foi mal-interpretado pela repórter. Na verdade, o ministro não afirmou que o Comando Vermelho estava ajudando o governo nas buscas. Ao responder uma pergunta sobre a colaboração dos fugitivos com a facção, o ministro utilizou a expressão “que está colaborando” no sentido de que o CV estava auxiliando na fuga dos criminosos, e não com a polícia nas investigações. A fala correta do ministro durante a entrevista coletiva foi a seguinte:

“Um dos bônus, um dos dividendos dessa operação foi justamente identificar elementos dessa organização criminosa que está colaborando. Alguns, inclusive, em outros estados (…) Isto é fruto da colaboração não só de agentes da Polícia Federal de outros estados, mas também das Forças de Segurança. Isso está indicando que existe uma integração das forças de segurança nos distintos níveis.” – Ricardo Lewandowski, em entrevista coletiva

Vídeo da entrevista coletiva:

Após a repercussão da informação equivocada, o canal responsável pela divulgação postou uma correção. Em uma das postagens desinformativas, é possível identificar o nome “TCM10” no canto da tela, referente ao nome do jornal. Realizando uma busca simples no Google, é possível encontrar o canal do Youtube associado ao veículo de comunicação, onde foi feita a correção do equívoco inicialmente compartilhado pela repórter.


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